Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Saúde Soc ; 32(4): e220457pt, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1530426

ABSTRACT

Resumo O Tai Chi Chuan (TCC) está entre as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) mais utilizadas e apresenta, segundo a literatura científica, evidências clínicas para tratamento de diversos problemas de saúde. Entretanto, pouco se sabe sobre o desenvolvimento dessa modalidade no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste sentido, o objetivo do artigo foi compreender a prática terapêutica do TCC em um serviço de referência em PICS no SUS, a partir de um estudo de caso qualitativo com observação participante e entrevistas semiestruturadas com usuários e terapeutas. Observou-se dessemelhanças entre a prática terapêutica do Tai Chi Chuan e as práticas corporais biomédicas, assim como a presença de diretrizes norteadoras de cuidado do SUS, como o acolhimento, a escuta qualificada, o vínculo terapêutico e a integralidade da atenção. Também foi identificada a prevalência de sofrimento mental como motivo de procura pela prática, necessidade de maior apoio financeiro ao serviço e resistência ao uso da Medicina Tradicional Chinesa por parte da rede de apoio de algumas usuárias.


Abstract Tai Chi Chuan (TCC) is among the most used Integrative and Complementary Health Practices (PICS) and, according to the scientific literature, presents clinical evidence for the treatment of various health problems. However, little is known about the development of this practice in the context of the Brazilian National Health System (SUS). In this sense, the objective of the article was to understand the therapeutic practice of TCC in a reference service in PICS in SUS, from a qualitative case study with participant observation and semi-structured interviews with users and therapists. Dissimilarities were observed between the therapeutic practice of TCC and biomedical body practices, as well as the presence of guidelines for SUS care, such as welcoming, qualified listening, therapeutic connection, and comprehensive care. The prevalence of mental distress was also identified as a reason for seeking the practice, as well as the need for greater financial support for the service, and the resistance to the use of Traditional Chinese Medicine by some female users' support network.

2.
Saúde Soc ; 29(1): e190297, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101914

ABSTRACT

Resumo O manuscrito, em forma de ensaio, objetiva contribuir para o diálogo entre as abordagens das Epistemologias do Sul e o campo da saúde, com ênfase nas relações entre a biomedicina e os saberes e práticas tradicionais, complementares e integrativos. Essas relações são exploradas a partir da produção do conhecimento sobre as dimensões do saber, do poder e do ser na perspectiva da descolonização. Estudo de natureza teórico-conceitual. A descolonização do saber procura descolonizar a ciência e apropriar-se dela de forma contra-hegemônica, valorizar a interculturalidade, abrindo espaços para a inclusão dos diferentes tipos de saberes e práticas de cuidado. A descolonização do poder supõe a igualdade frente ao livre acesso e exercício dos diferentes tipos de recursos terapêuticos, deixando de tratá-los de forma marginal. A descolonização do ser incorpora práticas terapêuticas no campo da subjetividade, como a religiosidade/espiritualidade e as artes, sendo necessárias para a completude da pessoa. Dos encontros e articulações dessas dimensões emergem ecologias de saberes, abrindo o caminho à descolonização na saúde. O campo da saúde pública tem um papel central a desempenhar nesse processo, mas falta ampliar a sua concepção de saúde, incorporando a sua diversidade e pluralidade de saberes e práticas sociais.


Abstract This essay contributes to the dialogue between the approaches of Epistemologies of the South and the health field, focusing on the relationship between biomedicine and traditional, complementary and integrative knowledge and practices. Such relations are explored by using dimensions of knowledge, power and the self, based on the perspective of decolonization. This is a theorical-conceptual study. The decolonization of knowledge aims to decolonize science and appropriate it in an anti-hegemonic manner to value interculturality, enabling the inclusion of different types of knowledge and care practices. The decolonization of power presupposes equality in the face of free access while performing different types of therapeutic resources, not considered as marginal forms of treatment. The decolonization of the self incorporates therapeutic practices in subjective areas, such as religiosity/spirituality and the arts, which are necessary to a whole conception of the person. Ecologies of knowledges emerge from the encounters and articulations of these dimensions, as a pathway for decolonization in health. The public health field has a central role in this process, but its conception of health must be broadened by incorporating diversity and plurality of knowledges and social practices.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Complementary Therapies , Public Health , Knowledge , Cultural Competency , Homeopathic Therapeutic Approaches , Knowledge Management
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL